quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Para refletir

"Sustentabilidade não é propaganda e não pode ser um apelo de marketing superficial só para conquistar a simpatia dos consumidores".

Frase extraída do texto "Você é responsável pelo seu consumo" - http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u644433.shtml

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A cidade não para, a cidade só cresce

Farmácias, pet shop´s e residências para vender e/ou alugar. Dois estabelecimentos e uma moradia que quem percorre a cidade de São Paulo nota facilmente. Não importa se é em uma rua, avenida, alameda ou em uma rua sem saída, lá estão eles. Esse fato me chamou atenção nos 15 dias em que fiquei na terra da garoa e me fez pensar o motivo pelo qual há tantas farmácias, pet shop´s e residências a venda.

Será que a metrópole está fazendo tanto mal a população e ela por sua vez está ficando cada vez mais doente? Será que o stress que faz parte do dia a dia dos paulistanos, estão fazendo com que eles procurem os bichinhos de estimação para fugir da solidão? Será que o corre corre diário, sem tempo para o descanso merecido, está fazendo com que os moradores de São Paulo estejam fugindo da cidade grande e indo para cidades pequenas e mais calmas?

De uma maneira ou de outra, percebi ainda que esses meus questionamentos além de fazerem sentido estão conectados, haja vista que o stress + a solidão + o corre corre diário podem explicar o boom de tantas farmácias, pet shop´s e residências a venda. Já que o mercado vive de oportunidades, nada mais justo do que investir em estabelecimentos que estão dando lucro, certo? Mas agora me vem uma outra pergunta: Será que isso é bom para a população também? Faz pensar.

O que você acha?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Jovens e meio-ambiente

Fonte: http://www.njovem.com.br/
Matéria publicada em: 14/05/2009

Recente estudo realizado pelo programa de pesquisa Worldwide Lab revela como os jovens veem as atitudes das empresas com relação ao meio ambiente. Apesar de considerarem importante a preocupação com a natureza, 55% deles dizem que tomam as decisões mais baseadas em preço, e não em atitudes “eco-friendly”. Apenas 14% afirmam que a atuação sustentável da empresa afeta diretamente a decisão de compra.
A maior parte desses jovens, revela o estudo, só acredita em empresas comprometidas com a sustentabilidade quando elas fornecerem provas de sua atuação – seja em comerciais ou demonstrativos financeiros. Apenas dizer que é “verde” não é suficiente. Deve-se mostrar, na prática, que houve um investimento financeiro na questão.
Em pesquisa realizada pela MTV no ano passado, 40% dos jovens entrevistados dizem que as empresas passaram a demonstrar comprometimento com a natureza por interesse financeiro; 39% dizem que apesar de mostrarem em propaganda que preservam o meio ambiente, na prática as empresas poluem e não reciclam; e 37% dizem que elas usam o tema pois está na moda.
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E você o que acha disso? Será que as empresas realmente se preocupam com o meio ambiente ou será que sempre há o interesse por trás? Vale a pena pensar sobre o assunto, visto que dependemos diariamente e diretamente do meio ambiente para viver!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

"You can change the world (I can't do it by myself)"

Não o conheci como pessoa, apenas como profissional. Excelente dançarino, compositor e músico. Um ser que possuia tantas qualidades, mas que não era tão feliz quanto aparentava - se é que aparentava. Com sua repentina morte vários documentários e especiais televisivos vieram a tona nos últimos dias, entre eles um me chamou atenção. Um em que o rei do pop conta como sofreu quando criança, desde o medo do pai, pois apanhava e era xingado constantemente, até ser abusado sexualmente. Era uma pessoa que por tantos conflitos internos quando criança não queria crescer, almejava resgatar o tempo perdido. "Sou o Peter Pan de coração", dizia. Para isso idealizou a Terra do Nunca, um espaço gigantesco, onde foi possivel criar um ambiente que definisse para ele o que é uma infância ideal, o que é um mundo em paz.
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Desde criança mostrou para o mundo o seu talento, em frente as câmeras era um garoto feliz, animado e muito talentoso e competente. Mas por trás tinha medo, medo do fracasso, medo de ser motivo de chacota. Atrelado a tantos conflitos, Michael Jackson foi reconhecido como profissional e influenciou mais artistas do que se pode imaginar. Porém, com tanta inocência e pureza foi acusado diversas vezes por cometer pedofilia. Em um desses especiais em sua homenagem, ele se defendeu de tais acusações afirmando que sim, dormia com crianças, mas não cometia nenhum ato sexual com elas, apenas as colocava para dormir, lia histórias infantis e dava cockie com leite para elas. Inocência? Creio que sim. Quem sou eu para julgar. Mas em um mundo onde tudo está tão banalizado, existia um ser humano com um coração bom. Pena que tal inocência era confundida com doença.
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Disposto a retornar ao mundo da música, Michael planejava uma volta triunfal com cerca de 50 shows pela Inglaterra. Almejando voltar ao público para mostrar o seu trabalho, deixando de lado as polêmicas referentes as acusações de abuso sexual e as suas possíveis cirurgias plásticas que deformaram o seu rosto, deixando-o irreconhecivel, infelizmente essas apresentações não tiveram tempo de acontecer.
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Agora o astro novamente volta aos noticiários, não mais pela sua morte em si, mas pelo o que a ocasionou. Em uma entrevista para um site americano de entretenimento sua ex-mulher, Lisa Marie Presley, afirma estar muito abalada pela morte do ex-marido, mas que está mais abalada ainda por não ter tido tempo de o socorrer. "Sempre soube que ele terminaria como o meu pai". Drogas? Vicio em remédio para dor? É melhor esperar o resultado dos exames do que julgar possíveis possibilidades...
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Polêmicas e conflitos internos a parte, não se pode negar o quanto Michael Jackson influenciou uma geração e o quanto ainda vai influenciar. Por isso, rezemos pela alma desse incontestável profissional, pelo ser humano puro que era e que lembremos sempre das suas mensagens de paz e amor.

http://www.youtube.com/watch?v=P06fI4n1MH8

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ser jornalista

Tudo bem, eu sei que todos estão falando sobre isso, mas pera aí! Você passa quatro anos frequentando uma Universidade, que te proporciona um embasamento téorico e prático do que vem a ser o jornalismo para simplesmente ministros do STF decidirem que para ser jornalista não é preciso conhecimento técnico? decidirem que ser jornalista diplomado vai de encontro com a liberdade de expressão garantida na Constituição? Ah... as coisas não funcionam dessa maneira não, quero ver qualquer indivíduo escrevendo um texto "jornalisticamente correto". Uma coisa é você ter habilidade para escrever, outra coisa é você escrever com técnica.

Nessa história toda fico mais chateada com as frases que foram ditas, pois creio que os veículos e meios de comunicação com um minímo de consciência não contrarão qualquer pessoa que se diz "jornalista", pois ser jornalista é ser curioso, é gostar de ler, é gostar de escrever, é amar passar informação, é sair pela rua e ficar atento ao que pode ser pauta, é ficar em uma Universidade durante quatro anos aprendendo sobre ÉTICA, teorias comunicacionais, história da comunicação, evolução dos meios comunicativos.. é aprender sobre técnica e sobre conhecimento específico.

Tenho orgulho em estar me formando em jornalismo e pode ter certeza que terei mais orgulho ainda em dizer que EU TENHO DIPLOMA (e que ele faz toda a diferença). Não se assustem, esse é o mundo em que vivemos, onde ironicamente os mais fortes vencem os mais fracos... Alias, será que são mesmos os mais fortes?

"Ser jornalista é uma profissão nobre ou não, como qualquer outra, dependendo do uso que se faz dela, da ética de cada um. Ser repórter é estado de espírito, é pedreira, é escolher o caminho mais difícil pelo simples prazer da aventura. Que o diga o finado Tim Lopes, um dos repórteres mais valentes da geração dos anos 70". (http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=397JDB004)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

TCC e a Síndrome de Down

Nunca pensei que fazer monografia seria tão cansativo. Por um lado dá uma alegria enorme, pois depois de quatro anos vou me formar. Mas por outro lado bate um friozinho na barriga, uma vez que escrever monografia exige tempo e dedicação. E infelizmente não estou tendo tempo e gostaria de ter mais dedicação.

Porém, no tempo que tenho para me dedicar ao TCC estou apredendo muito sobre um universo desconhecido: o universo dos portadores com Síndrome de Down. Quando, junto com minha dupla, decidimos escrever sobre o olhar desses portadores perante o mundo que os rodeia, através de uma oficina de fotografia, fiquei um pouco reciosa, mas conforme o tempo foi passando, percebi que faríamos um belo trabalho.

Portadores de Down são pessoas comuns, assim como eu, assim como você. Mas por um outro lado são pessoas especiais. Especiais não só porque possuem um cromosso a mais do que nós, mas pessoas especiais que possuem caracteristicas únicas. São individuos simples, carinhosos e que precisam de um suporte para "viverem dentro da sociedade". Com amor, compreensão e determinação os Downs são capazes de executarem a mesmas atividade que nós, eles só precisam de atenção.

Hoje no trabalho recebi um e-mail questionando se o nosso setor de entretenimento possui uma atividade voltada para portadores com Down. Após ler esse e-mail eu me questionei: "Peraí, tem alguma coisa de errado", pois se esses portadores precisam ser inseridos na nossa sociedade de forma natural, como é que os próprios pais questionam atividades voltadas para eles? Sinceramente, considero isso como uma forma de "pré-conceito", pois de acordo com os inúmeros autores que venho lendo, todos afirmam que a melhor forma de integração dessas pessoas é dentro da própria sociedade, é participando das mesmas atividades. Igual a igual.

Mas enfim, não vejo a hora deles começarem a fotografar e finalmente observar os seus olhares!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Passagem sobe para R$2,10 na capital sergipana

Muita se fala sobre a questão dos transportes públicos nas cidades brasileiras. Em Aracaju não é diferente. Porém, aqui a situação é um pouco mais complicada, uma vez que os empresários que atuam neste segmento, através do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (SETRANSP), solicitaram no começo de mês de dezembro de 2008 à Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), um reajuste na tarifa de ônibus de 20%.

Esse reajuste já foi aprovado e deve entrar em vigor no mês de março, fazendo com que a passagem que custa atualmente R$1,75 suba para R$2,10. Tal fato vem causando o descontentamento do sociedade sergipana. No bairro Jardins, um dos pontos de ônibus que fica localizado na rua do Shopping Jardins, está pixado com palavras de revolta contra a nova tarifa.

Em entrevista a um jornal local, o superintendente da Setransp, José Carlos Amâncio, explicou que esse reajuste condiz com a realidade dos aracajuanos, pois o sistema do transporte público é integrado. Ele afirmou ainda que até junho a capital receberá 100 novos ônibus. É fato que a cidade precisa urgentemente de novos veículos, uma vez que diariamente inúmeras linhas tem seus carros quebrados no meio da rua, ocasionando transtorno a todos, e quando não estão quebrados o número de ônibus rodando para atender a demanda é pequeno.

Porém, outro fator que causa revolta é que a passagem de R$2,10 eleva Aracaju como uma das capitais com o valor mais abusivo. Para o menor estado brasileiro é difícil acreditar que esse aumento seja necessário. Em Salvador, por exemplo, a passagem custa R$2,20. Percebe-se assim que os preços deveriam ser diretamente proporcional a demanda e a extensão da cidade, mas por aqui "a coisa" é um pouco diferente.

Lutar? Reivindicar? Exigir preços justos? É preciso. É um bem necessário.