sexta-feira, 24 de outubro de 2008

E agora José?

Tsunamis, avanço do mar, calor excessivo. Aquecimento global. Sem sombra de dúvidas esse é o assunto da vez, ou “bola da vez”, como dizem, onde todas as mídias estão debatendo e discutindo sobre o tema. Mas, o x da questão é: ninguém vai se mobilizar para agir a favor dos problemas ambientais para a partir dai, quem sabe, a situação ficar amena?

É engraçado. Todos falam sobre o assunto, mas ninguém faz nada, a não ser as organizações não governamentais e/ou grandes empresas que estão começando a mudar sua forma de consumo e de trabalhar para tentar diminuir os problemas. Porém, a sociedade em si praticamente não se mobiliza ou não percebe o quanto é importante começar a melhorar sua forma de agir.

Em Aracaju, os problemas ambientais estão se tornando evidentes a cada dia que passa. O mais recente, digo mais recente no sentido de crescer a cada segundo, e que está tornando manchete de todos os jornais diários é o avanço do mar sobre a orla da capital que não só está atrapalhando o comércio dos bares da orlinha da Coroa do Meio, como também a praça de evento da Orla da Atalaia, onde o mar quebrou a passarela que antes era usada para a sociedade chegar até a praia.

É fato que a própria natureza está sendo prejudicada, uma vez que os coqueiros e a vegetação estão sendo levadas pelo mar. Além, da questão polêmica do bairro Jardins, onde há 10 anos atrás era uma área de manguezal, e hoje, é cercada por arranha-céus.

A natureza está agindo como ela sempre agiu, e, a população precisa cuidar do que é seu e não jogar lixo na rua, no mar, em esgotos; gastar muita água; usar muito o ar-condicionado; utilizar tanto os carros, pois esses emitem uma quantidade de poluentes enormes e por aí vai. Se as pessoas começarem a mudar seu modo de viver com certeza o desequilíbrio ambiental tenderá a ser menor.

Agora, a culpa não é da natureza que está se rebelando contra o homem, e sim, a natureza se rebelando contra os males que o homem causa a ela. Por isso, que é preciso que escolas, universidades, empresas e as famílias percebem essa necessidade de mudar seu consumo e seus hábitos, pois será a partir dessas mudanças que as positivas vão acontecer e amenizar as negativas.

E agora, José? Vamos mudar? Ou vamos continuar mal tratando nossa terra? Pense nisso VOCÊ também.