quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Passagem sobe para R$2,10 na capital sergipana

Muita se fala sobre a questão dos transportes públicos nas cidades brasileiras. Em Aracaju não é diferente. Porém, aqui a situação é um pouco mais complicada, uma vez que os empresários que atuam neste segmento, através do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (SETRANSP), solicitaram no começo de mês de dezembro de 2008 à Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), um reajuste na tarifa de ônibus de 20%.

Esse reajuste já foi aprovado e deve entrar em vigor no mês de março, fazendo com que a passagem que custa atualmente R$1,75 suba para R$2,10. Tal fato vem causando o descontentamento do sociedade sergipana. No bairro Jardins, um dos pontos de ônibus que fica localizado na rua do Shopping Jardins, está pixado com palavras de revolta contra a nova tarifa.

Em entrevista a um jornal local, o superintendente da Setransp, José Carlos Amâncio, explicou que esse reajuste condiz com a realidade dos aracajuanos, pois o sistema do transporte público é integrado. Ele afirmou ainda que até junho a capital receberá 100 novos ônibus. É fato que a cidade precisa urgentemente de novos veículos, uma vez que diariamente inúmeras linhas tem seus carros quebrados no meio da rua, ocasionando transtorno a todos, e quando não estão quebrados o número de ônibus rodando para atender a demanda é pequeno.

Porém, outro fator que causa revolta é que a passagem de R$2,10 eleva Aracaju como uma das capitais com o valor mais abusivo. Para o menor estado brasileiro é difícil acreditar que esse aumento seja necessário. Em Salvador, por exemplo, a passagem custa R$2,20. Percebe-se assim que os preços deveriam ser diretamente proporcional a demanda e a extensão da cidade, mas por aqui "a coisa" é um pouco diferente.

Lutar? Reivindicar? Exigir preços justos? É preciso. É um bem necessário.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A triste realidade aos seis dias do novo ano


Direto do site da uol: "Como você avalia os desdobramentos dos conflitos na faixa de Gaza? O Exército israelense dividiu Gaza em três ao iniciar uma nova fase em sua invasão terrestre que consiste na busca e destruição da "infra-estrutura terrorista" na Faixa de Gaza, informaram fontes militares. As forças israelenses cortaram virtualmente a faixa em três, após tomar posições, o que impede o movimentar-se livremente dentro do território de seu milhão e meio de habitantes. A nova etapa, denominada "Arrancar pela raiz", se baseia na busca de esconderijos de armas e milicianos, dizem meios de imprensa locais. Como você avalia os desdobramentos dos conflitos na faixa de Gaza? Para você, qual a saída para resolver esta situação no Oriente Médio?"

Qual a saída? Será que existe uma? Como é que uma nação constantemente em guerra vai "conseguir" sair de uma esboscada dessa? Sinceramente considero tais atos, em pleno século XXI, inicio do ano 2009, um tremendo absurdo. Ontem assisti a um jornal, onde foi relatado que os habitantes da Faixa Gaza recebiam alimentos da ONU, porém após aos ataques os alimentos não conseguem chegar até eles. Como assim? O que a população tem haver com conflitos politicos? Saída não há. Acordo? Talvez. Mas diante do quadro dos últimas décadas acho improvavel um "mero" acordo.

É triste. "Na Cidade de Gaza, as ruas estão desertas e só há o barulho dos aviões israelenses e das explosões e disparos de artilharia. Alguns palestinos buscaram abrigo na casa de parentes situadas em áreas da faixa de Gaza que consideram menos perigosas". Avaliação? Acho que não existe uma. O que existe é apenas a tristeza em saber que inúmeras pessoas que querem somente viver em paz, não conseguem, não podem. Não podem porque há uma briga incansável por pedaços de terras.

Deveríamos ser mais humanos. Para piorar a situação a ofensiva israelense em Gaza caminha para se transformar no conflito mais mal contado dos últimos anos, pois, nos dez primeiros dias, Israel não permitiu a entrada de nenhum jornalista no território palestino. Cadê a liberdade de expressão? Cadê as informações? Nem acesso as noticias o mundo não pode ter mais? Porque? Perguntas como essa fazem crer que, infelizmente, não podemos avaliar algo que nem sabemos o que realmente está acontecendo e a única saída é a espera, infinita espera.